Assim como nos princípios da Economia Solidária, a Feira de Projetos da Economia Social, Solidária e Sustentável favoreceu os encontros, trocas e conexões de ideias e planos futuros entre os sete empreendimentos sociais, solidários e sustentáveis presentes no último sábado, dia 24 de outubro, no Centro Cultural Brasil – Alemanha. Ainda assim, o retorno financeiro não deixou a desejar, contaram os representantes dos empreendimentos. Durante o dia, cerca de 300 pessoas circularam pela Feira.
Participaram, ao todo, sete experiências de Pernambuco e de outros estados do Nordeste. Quem aproveitou o dia pôde conhecer os livros de capas únicas reaproveitadas de papelão produzidos por algumas das 12 editoras que compõem a Liga Cartonera de Pernambuco, a história de reinvenção e conquistas da Cooperativa dos Catadores da Vila Amater, de Alagoas, os produtos reciclados e o trabalho de quem os faz com o Grupo Reciclarte Guarajuba, da comunidade Brasília Teimosa, no Recife.
A empresa de comércio justo Bio Fair Trade expôs e compartilhou os produtos de artesãos e artesãs brasileiras que são comercializados na Europa e também no Brasil, a Rede de Mulheres Produtoras do Recife e Região Metropolitana participou com a Campanha de Consumo Consciente e provocou quem passou sobre o que realmente é importante para nossas vidas uma vez que a economia solidária “é muito mais que comercialização de produtos”.
Remédios fitoterápicos produzidos com os saberes tradicionais e das plantas medicinais do quintal do CESAM – Centro de Saúde Alternativa Muribeca também estiveram na Feira, além das experimentações criativas da iniciativa Hiperalternativo, um laboratório de permacultura urbana e artigos naturais e terapêuticos, e da marca de saboaria natural Sadhu, de Paulista, na região metropolitana do Recife.
Com lanches alemães, o dia foi tomado por conversas entre participantes, visitantes, e curiosos que, muitas vezes, pararam para ficar um tempo a mais e conhecer as ideias, princípios e modos de fazer por trás dos produtos das barracas.