Historicamente, a ANAC (Agência Nacional de Aviação) vem buscando melhorar a eficiência ambiental das aeronaves e do ambiente – é o que afirma Alexandre Rodrigues Filizola, representante da Agência no workshop Desafios Climáticos: Aviação Civil e perspectivas para diminuição de impactos ambientais e compensações.
Filizola constata que a principal ocorrência em reclamações da ANAC é sobre a poluição sonora causada pelos ruídos das aeronaves em zonas próximas aos aeroportos. Entretanto, outros problemas como a emissão de CO2 e outros gases poluentes como o metano também são prioridade da agência no controle de danos.
Relatórios feitos em 2004, 2010 e 2014 com diferentes metodologias calcularam a emissão de C02 com o passar dos anos, provando que este controle foi se aprimorando com o tempo. Ainda assim, foram emitidas, em 2016, 17 milhões de toneladas de CO2 na locomoção aérea. “Por enquanto, as aeronaves estão estruturadas com o máximo de tecnologia possível para que o peso do avião e o consumo de combustível na atmosfera sejam mínimos”, afirmou o especialista, uma vez que a divisão entre consumo de combustível (ou seja, emissão de CO2) e toneladas voadas resultam na eficiência energética da viagem.
Para garantir uma boa eficiência energética, ou seja, uma viagem mais “limpa” e menos poluente, Filizola apresentou algumas alternativas como os novos biocombustíveis, voos em operações padrão (mínimo de peso possível) e, para o futuro, novos designs para as aeronaves, mais modernos e leves.
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